Infamous: Second Son - História e Karma



História 

            Para ser sincero, a história não é uma das mais bem elaboradas e não requer constante atenção no jogo para ser entendida. O jogo se passa meros sete anos após os eventos do jogo anterior, Infamous 2. Em Second Son foi criado o Departamento de Proteção Unificad (DUP, no original), que tem a função de procurar qualquer tipo de atividade de Bio-Terroristas (como são chamados os super-humanos, ou Condutores), afim de vigiar e proteger as grandes cidades dos Estados Unidos.
            Jogamos com Delsin Rowe, um jovem de 24 anos sem muita perspectiva de vida que passa maior parte do tempo fazendo graffitis e sendo preso pelo próprio irmão, Reggie Rowe, que é o xerife local da tribo de nativos Akomish onde eles vivem, situada no estado de Washington. Certo dia, Delsin e seu irmão veem um acidente de carro e decidem ajudar os prejudicados, quando então nosso protagonista entra em contato com um Condutor e tem seus poderes despertados.
            Após o acidente, entramos em contato com a antagonista do jogo e líder da DUP, a assustadora e rígida Augustine Broooker, que é uma Condutora de concreto, assim como seus soldados. Devido as suas más ações contra os nativos da tribo Akomish, Delsin e seu irmão decidem ir a Seattle atrás da mulher em busca de vingança e uma cura para os que foram prejudicados na tribo, e esta é basicamente toda a história do jogo.
           
Karma

            Assim como nos jogos anteriores, possuímos o conhecido Karma, que pode ser resumido em basicamente como você é visto pelos moradores de Seattle a partir de suas decisões. Durante o jogo somos questionados com escolhas, sendo as de cor azul as “boas”, que te darão um karma de protetor, e as de cor vermelha, que são as “ruins” e te darão um karma de infame. Eu particularmente achei que esta ideia foi fascinante desde que me deparei com ela no primeiro jogo, mas de alguma maneira esperei que ela fosse aparecer diferente em Second Son, mais refinada e de uma maneira menos brusca, o que foi um erro meu.
            O jogo nos dá escolhas morais que são resumidas em “bem” ou “mal” nas missões da campanha e também em pequenos eventos que ocorrem na cidade que te ajudam a construir uma reputação, e o que de certo modo não parece nada realista e não parece casar com o objetivo de Delsin, que é buscar uma cura para seus amigos da tribo. O recebemos a princípio como um rapaz de bem e um tanto anarquista, e não conseguimos ver em sua personalidade um homem que gosta de matar civis por motivos bobos, repreender manifestantes (sendo ele mesmo um) e atirar em músicos na rua. Ainda assim, o jogo nos dá a opção de simplesmente sair em uma matança e um ataque exagerado por Seattle a fim de construirmos uma reputação maligna, e o irmão de Delsin, um xerife, não parece assim tão incomodado com o fato.


Por: Gabriel Medeiros

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