Gameplay
Partimos agora para o
lado mais técnico do jogo... Com Unity, a
Ubisoft realmente se superou. Reescrevendo e reprogramando a engine AnvilNext quase inteirinha, eles
conseguiram obter tudo o que o novo jogo exigia. Começaremos falando de um dos
(se não o) pontos mais fortes do jogo: o parkour (ou free-run). Algo que esteve presente desde o primeiro jogo e sendo a
feature que mais chamava atenção na
série, o parkour dessa vez foi levado a um nível grandioso com algo que parecem
extremamente simples: a opção de parkour
down. Nos jogos anteriores, essa atividade de escalar prédios se resumia a isso
basicamente: escalá-los; o que dentro de alguns minutos de jogo poderia acabar
se tornando uma verdadeira frustração. Sempre precisávamos procurar pontos
específicos para fazermos os famosos Leap
of Faith ou então, sem paciência, saltávamos do topo de um prédio e
perdíamos mais da metade da vida de nossos personagens ao aterrissarmos. Isso
agora não é mais um problema. Com o simples aperto de um botão diferente, Arno
executa uma ação diferente, e ao invés de escalar uma parede, procura recursos
ao redor para que possa descê-la, tornando tudo incrivelmente mais prático. Sem
contar que a atividade agora ficou muito mais fluída, com animações novas e
fantásticas que tornam tudo mais divertido e até bonito de se assistir.

Não podemos deixar de falar também do novo modo online de jogo, que é nada mais do que um modo cooperativo. Admito que venho esperando por algo do tipo há anos, e não me decepcionou em nada. São dezoito missões no total, separadas em duas categorias. Onze missões para o modo cooperativo e sete para heists. O modo cooperativo nos mostra todos os trabalhos que Arno fez para a Irmandade, o que ajuda a nos levar a momentos históricos da Revolução e nos tira da campanha principal onde Arno está apenas atrás de seus próprios interesses. Com histórias extremamente bem boladas, as missões do modo cooperativo são fantásticas e uma adição maravilhosa à história. As outras onze missões são separadas para os heists, que são basicamente missões onde você sozinho ou acompanhado de outros assassinos invade bases templárias a fim de recuperar tesouros e relíquias guardadas por eles; nestas missões, é valorizado o stealth, ou seja, o quão escondida e silenciosamente você consegue orquestrar toda a invasão. Sem contar também com o modo de free-roam, ou traduzido livremente, “andar livremente”, onde você pode convidar ou ser convidado por um amigo para que possam perambular pelas ruas e pelos telhados de Paris juntos.
Por: Gabriel Medeiros
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