Assassin’s Creed: Unity

Olá, leitor! Inauguro hoje a parte do meu blog destinada a jogos, e para enriquecer esse assunto que definitivamente eu não domino, convidei meu namorado Gabriel Medeiros para me ajudar. Ele começará fazendo uma série de posts durante essa semana sobre Assassin’s Creed. Aproveitem!



            Mais um ano, mais um jogo da série Assassin’s Creed, certo? Bom, não exatamente. Este ano tivemos o lançamento de não um, mas dois jogos da série: Assassin’s Creed: Unity e Assassin’s Creed: Rogue. Neste post, focaremos no primeiro. As resenhas serão separadas em seções específicas, onde será comentado brevemente (e sem spoilers) a respeito de todas as características do jogo.
            Desta vez estamos na França. Mais especificamente, na turbulenta Paris de 1789. No meio de uma revolução sangrenta e que mudaria para sempre a história não apenas francesa, mas também mundial, acompanhamos a história de Arno Victor Dorian, que embarca em uma jornada pessoal em busca de redenção.

História

            Precisamos começar esclarecendo algo: a Revolução Francesa não tem absolutamente nada a ver com a história pessoal de Arno. Como dito anteriormente, jogamos com um Arno em busca de redenção pelos seus erros de juventude, e a revolução em si serve apenas como um background para todos os acontecimentos. Neste ponto, já considero como algo negativo. Desde Assassin’s Creed II, temos jogado apenas com personagens envolvidos em suas próprias tramas, e usando a Irmandade dos Assassinos apenas como um meio mais “fácil” para se obter suas próprias conquistas. Ao ouvir do lançamento de Unity e a época em que a história se passaria, imaginei que jogaríamos com um assassino dedicado à Irmandade, e que veria sua ordem envolvida nas tramas da grande revolução que estaria sendo controlada secretamente por templários. Enquanto de certo modo vemos isso no jogo, Arno não parece se importar com os problemas da revolução e nem com a Irmandade em si, apenas com suas dificuldades pessoais e como fará para consertá-las.
            A história de Arno para mim pareceu superficial. Algumas sequências do jogo possuem apenas duas missões, variando entre duas ou quatro, e boa parte das missões de cada sequência são extremamente simples e rápidas, nos fornecendo meros quinze ou vinte minutes de gameplay a cada uma. Mas óbvio que quantidade de missões não equivale à profundidade e complexidade de uma história. O problema é que além de poucas quests, o jogo peca em nos fazer sentir qualquer tipo de sentimento pelos personagens envolvidos. O pai biológico de Arno é visto apenas duas vezes: ambas em cutscenes de aproximadamente um minuto. Não temos tempo de sentir qualquer coisa ao descobrirmos que foi morto, pois não houve tempo o suficiente com ele em tela para nos apegarmos. O mesmo aplica-se ao pai adotivo, que novamente só aparece duas ou três vezes durante curtas cutscenes. Então é morto, e sequer nos lembramos direito de seu primeiro nome.
            Isto aplica-se a diversos personagens da história, que aparecem e somem de maneira misteriosa e rápida, mas deixaremos isso para o próximo tópico. Continuando sobre a história, preciso dizer que não foi um ponto exatamente ruim no jogo. Foi algo que ficou aceitável e fez sentido dentro do jogo, mas que poderia ter sido melhor explorada e dada mais detalhes.
Por: Gabriel Medeiros

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