Em FC4 fazemos parte do grupo rebelde Golden Path que luta contra Pagan Min. A Golden Path possui dois líderes bastante distintos: Sabal, um homem que leva à risca as tradições culturais e o modo como o antigo líder controlava o grupo; e Amita, uma jovem mulher com suas próprias convicções e ideais, que não crê em tradições e quer apenas o progresso do Golden Path, sem se importar quais regras. Após um tempo, as missões da Golden Path tornam-se parte da história principal do jogo, e é nosso dever escolher qual dos dois líderes nós apoiaremos. Cada vez que escolhemos entre Amita ou Sabal, novas e diferentes missões surgirão no mapa de acordo com sua escolha. Isso eventualmente levará a duas possibilidades de finais para o jogo, e cabe ao player decidir qual dos líderes ele crê ser aquele levará a rebelião à vitória.
Ponto
negativo
Para mim, o
único ponto realmente negativo do jogo foi o próprio personagem principal, que
pareceu muito menos profundo do que o anterior, o Jason de FC3. Ajay Ghale
possui motivos bastante bobos para se envolver em uma grande guerra civil:
certo, ele precisa espalhar as cinzas de sua mãe, mas isso é motivo suficiente
para assassinar diversas pessoas, esfolar animais, lançar granadas e
basicamente tocar o terror em Kyrat? Eu muitas vezes me peguei questionando por
que Ajay se sentia na obrigação de ajudar todas aquelas pessoas senão pelo
único motivo de que um dos líderes da Golden Path o pedia.
Mas a verdade é que jogos como Far Cry não nos chamam a
atenção principalmente pela profundidade de sua história. São jogos que lembram
GTA, e por mais que estes possuam ótimos enredos, boa parte dos jogadores está
mais interessado mesmo nos fatores mundo aberto e liberdade de ação. Compramos
jogos deste tipo mais para dirigir adoidados para fora de um penhasco e voarmos
de wingsuit enquanto usamos um
lançador de granadas para matar uma manada de rinocerontes e grupos inimigos lá
embaixo.
Por: Gabriel Medeiros
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