Um Cântico de Natal (ou A
Christmas Carol) foi escrito por Charles Dickens em 1843. O livro conta a
história de um velho ranzinza e avarento chamado Ebenezer Scrooge que não sente
apreço algum pela época natalina, pelo contrário, sente ódio de ver as pessoas
felizes, ódio do sentimento de caridade e das boas ações características da
época, e um ódio ainda mais intenso de ter que conceder um dia de folga ao seu
único funcionário Bob Cratchit.
Ebenezer recebe a visita de dois
homens pedindo doações, mas apesar de muito rico, não cede um só centavo,
chegando até a dizer que as pessoas precisavam trabalhar em casas de trabalho
forçado, irem para a prisão ou então que morressem. Logo em seguida recusa o
convite de seu sobrinho para passarem a noite de natal juntos e vai para sua
casa.
É aí que a história começa realmente.
Durante a noite Scrooge recebe a visita do fantasma de seu ex-sócio Marley, já
falecido, que aparece carregando pesadas correntes e sofrendo horrendamente, e
diz para Scrooge que se ele continuar sendo mesquinho como é, terá o mesmo
destino. Avisa-o então que durante essa noite lhe apareceriam três espíritos, e
é o que acontece.
Esse é o livro que inspirou o
filme da Disney “Os Fantasmas de Scrooge” que é disparadamente o meu filme
natalino preferido e que me acompanha há 6 natais, desde que foi lançado em
2009. A minha edição é a bilíngue e é extremamente simples, com nada que chame
atenção em quesito de beleza.
Livro: Um Cântico de Natal (A Christmas Carol)
Autor: Charles Dickens
Editora: Landmark
Páginas: 144
Ano: 2010
Filme
É difícil encontrar palavras para
descrever o quanto amo essa história, ela é surpreendente e quebra o clichê de
todos aqueles filmes felizes sobre o natal. Ela nos faz pensar sobre a desgraça
humana e sua ambição por dinheiro, que muitas vezes nos retira tudo de bom e
deixa apenas avareza e crueldade no lugar.
O filme em animação 3D da Disney
foi lançado em 2009 e é belíssimo, tudo foi tão perfeito que temos a sensação
de que tanto os personagens quanto os lugares são reais, e não animações. Quem
interpreta Scrooge é Jim Carrey, e a adaptação em si ficou impecável,
totalmente fiel ao livro.
Acho que minha adoração à
história vem principalmente do fato de que apesar de se passar em 1800, ela é
atemporal, possuindo temas que até hoje estão no nosso dia-a-dia, ou vai me
dizer que você não conhece alguém exatamente como nosso querido Ebenezer,
ranzinza, que está sempre reclamando de tudo e buscando estragar a felicidade
alheia? Amo intensamente esse filme/livro que já é uma tradição em todos os
natais! Se cada um que vir/ler fizer uma análise crítica de si mesmo, ele é
capaz de mudar muitos hábitos ruins que temos e não percebemos. A história não
é só sobre expor defeitos, mas também sobre redenção, e mostra que até mesmo o
pior dos indivíduos pode ser contagiado pela bondade.
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