A primeira
coisa que preciso dizer é que esse é um livro infantil, para que você não
cometa o mesmo erro que eu, que escolhi o livro pela capa bonita e me
decepcionei por esperar uma história completamente diferente. Esse livro possui
o selo #irado da Novo Conceito, que é uma categoria infantil da editora e eu não tinha a
menor ideia disso no momento da compra.
O livro trata
da história de Indie Lee Chickory e suas pequenas complicações de crianças em
dramas familiares e escolares. Indie é uma criança que está no quinto ano do
ensino fundamental, tem um pai pescador e junto com a irmã é ficcionada em
peixes, sabendo o nome de quase todos e sabendo até mesmo como imitá-los. Além
disso, ela possui uma rara lagosta dourada, a chamada Monty Cola, que foi
capturada pelo seu pai e virou seu animal de estimação.
Logo no começo
do livro, Monty consegue entrar dentro da mochila de Indie e acaba indo para a
escola com ela, mas como todos sabem, uma mochila não é um local adequeado para
uma lagosta, e quando Indie descobre o que está acontecendo, faz de tudo para
tirar a coitada da lagosta dali e acaba criando a maior confusão. Quando finalmente consegue levá-la ao mar para salvar sua vida, a lagosta se assusta e
sai nadando, se perdendo no vasto oceano.
Daà pra frente
a história é praticamente toda focada em encontrar a tal lagosta e em como Bibi,
a irmã de Indie, se tornou fútil com o passar do tempo, a tÃpica fase em que a
criança já se acha crescida e tem vergonha de sua famÃlia, sendo uma coisa por
dentro mas fingindo ser outra para seus amiguinhos. Em um de seus episódios,
Bibi até chega a participar de brincadeiras maldosas para pregar peças em um
menino que todos odeiam, Owen, que apesar de ser amigo de Indie, acaba sendo
vÃtimas de zoações da própria, que quer impressionar sua irmã.
Achei o livro
bem chatinho e com personagens superficiais. Entendo que seja um livro
infantil, mas não vejo como ele conseguiria passar alguma mensagem legal para
uma criança e não acho que ele tenha uma lição de moral consistente, talvez não
fosse essa a intenção do autor, mas tenho certeza de que mesmo que eu fosse uma
criança, acharia esse livro um saco e passaria para o próximo.
Como disse no
começo da resenha, a arte do livro é linda, a capa dura e com brilho me encantou desde
a primeira vez que a vi, mas gostaria de ter sabido antes sobre o que se
tratava para não cometer o erro de ter expectativas demais.
Livro: Minha vez de brilhar (Tracing Stars)
Autor: Erin E. Moulton
Editora: Novo Conceito #irado
Páginas: 288
Ano: 2014
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